[Takeda Haruka]F5: “Um Novo Ciclo”

O meu nome é Haruka, Takeda Haruka, tenho 16 anos e sou órfã de pai e mãe, estes foram assassinados por um Hollow mesmo à minha frente. Fui criada pela minha tia materna: Takeda Risa, uma ex-capitã shinigami um tanto ou quanto excêntrica, que cuida de mim a tempo inteiro.

Nunca fui muito sociável e tenho apenas um amigo: Iwasaki Eichiro, mas quando entrei para a Academia Shinigami fiz amizade com Yoshida Cho e Tohma e Tenjin, dois rapazes com quem fiz uma missão. Há um rapaz que me persegue irritantemente: Watanabe Akio, e por causa dele passei a ser o objecto de ódio da herdeira de um dos mais influentes clãs de Shinigamis: Yoshida Yuuno, uma rapariga de cabelo cor-de-rosa irritante e “pita”, as suas primas gémeas Kayo e Naomi também partilham o mesmo ódio por mim.

Ao que parece Yuuno gosta de Akio, que apenas a vê como amiga e parece gostar de mim, o que é motivo mais que suficiente para aquele monte de vómito cor-de-rosa me odiar. Não são só estas três peças que me atazanam o juízo, há também um professor que me anda sempre a fazer a vida negra, um gordo balofo com ar de morsa: Yamaguchi Keitaro, que parece ser um fantoche do clã Yoshida.
O que me fez entrar para a Academia? A vontade de me ver livre da maluca da minha tia… no entanto comecei a gostar disto, e finalmente tenho algo por que lutar e um objectivo: encontrar o Hollow que matou os meus pais e o pai de Eichiro e matá-lo. Não por acreditar em vingança, mas para evitar que mais pessoas sejam vítimas daquele monstro.

Ontem à noite, Yuuno, as gémeas e mais dois emplastros armaram-me uma cilada, espancaram-me no meu quarto e esfaquearam a Cho, felizmente o amigo do monte de esterco cor-de-rosa apareceu e levou a minha amiga à enfermaria antes que o pior acontecesse. Mas o pesadelo não acabou aqui, o grupinho levou-me para um dojo abandonado na Rukongai onde continuou a torturar-me.
Felizmente alguém atirou uma pedra à janela, distraindo as gémeas e dando-me tempo para “arrumar” os dois macacos. A luta não foi fácil, mas consegui derrotar as gémeas, por fim restava Yuuno, espetei-lhe um punhal na mão e a gaja mijou-se de medo. No fim, desmaiei de exaustão.

Quando acordei estava na Enfermaria com Akio a meu lado com cara de parvo, mandei-o ir bugiar mas mesmo assim não desandou. Na cama ao lado Eichiro falava com Cho, que já estava melhor, sorri ao ver os dois pombinhos. O Eichi merece alguém assim, felizmente a Cho não é como o resto da m*rda do seu clã.
Chega a minha tia, descubro que foi ela que atirou a pedra e me trouxe até à enfermaria, disse-lhe obrigado e ela sorriu. Contou-me que fizera queixa do grupo de Yuuno ao director da Academia, iriam reprovar o ano. Sorri satisfeita, Akio levantou-se e preparava-se para sair, e não sei porquê disse-lhe obrigado. O gajo ficou a olhar para mim com um sorriso de anormal e sem dizer puto, irritei-me e tornei a mandá-lo à fava e ele saiu da enfermaria.

O director da Academia veio falar comigo, disse-me que fui muito corajosa em ter conseguido fazer frente ao grupinho da “rosinha”, disse-me ainda que o professor Keitaro havia sido despedido, ao que parece abusava do poder e era subornado por alguém desconhecido.

(…)

Os meses passaram a uma velocidade quase vertiginosa, havia evoluído de uma forma que nunca sonhara ser capaz, a minha amizade com Cho e Eichiro fortaleceu-se cada vez mais, mas o meu desprezo por Akio, continuou igual.
Por fim chegou o dia pelo qual eu tanto ansiava: o dia da graduação! Embora exteriormente permanecesse a mesma, no meu interior dava pulos de alegria e berrava de felicidade em plenos pulmões. A minha tia veio-me fazer uma curta visita para me desejar boa sorte e disse algo acerca de beber, velhos tempo e Rangiku, que eu ignorei, habituada à sua loucura.

Eu, Eichiro e Cho dirigirmo-nos na direcção do amontoado de Aprendizes, a quem o director da Academia dizia qualquer coisa. Para minha sorte (ou azar) Akio tinha chegado antes de nós e informou-nos de que tínhamos de nos dirigir para o Pátio da Academia para nos inscrevermos no esquadrão onde pretendíamos entrar. Não precisei de pensar muito para saber que o meu destino seria o 10º Esquadrão, a vice-capitã era um dos meus ídolos desde pequena, eu, os meus amigos e Akio (que não se enquadrava nessa categoria) dirigimo-nos para o dito Pátio.

- Haruka, vais para que esquadrão? – Perguntou Cho na sua voz melodiosa, desde que começara a namorar com Eichi (com muito empurrão meu) que ganhara confiança.
- 10º, sem pensar duas vezes. – Respondi com um sorriso no rosto. – E tu?
- Vou para o 4º, sempre quis ajudar as pessoas. – Respondeu com um sorriso genuíno.
- Logo vi, e tu Eichi. – Perguntei eu ao meu amigo de infância, já adivinhando a resposta.
- 11º Divisão! – Exclamou de olhos a brilhar, ele tinha enormes dificuldades a Reijutsu e a Hakuda, que contrastava com a sua habilidade natural com katanas ou qualquer objecto que lhe fosse parar às mãos.

- Eu estou a pensar em ir para o 10º esquadrão. – Diz Akio intrometendo-se na conversa, lancei-lhe um olhar gelado e olhei em frente, odiando profundamente aquele intruso.

Por fim chegávamos ao pátio da Academia, encontrámos treze mesas de inscrição dispostas ao longo do mesmo, os alunos disponham-se em filas, umas maiores do que outras, aguardando a sua vez. Separei-me de Eichiro e Cho e dirigi-me à mesa do 10º Esquadrão, no entanto Akio continuava irritantemente atrás de mim. Que raiva! Porque é que ele não me deixava na mão e não voltava a lamber os pés de Yuuno?!
Finalmente chegara a minha vez de preencher a inscrição, quando terminei informaram-me que deveria estar às três horas da tarde no edifício do 10º Esquadrão, onde o capitão do dito esquadrão : Hitsugaya Toshiro que nos iria pôr à prova.

Uma data de Aprendizes Shinigamis, alguns meus colegas, que eu nem me dera ao trabalho de conhecer. Por fim apareceu Hitsugaya com a sua vice-capitã Matsumoto Rangiku, pela qual mantinha uma admiração secreta. O pequeno capitão discursou um pouco sobre os objectivos e deveres de um Shinigami e por fim informou-nos qual seria o tal teste. Consistia em ecampar numa floresta no 33º distrito a Norte da Rukongai onde começaram a aparecer vários Hollows e tínhamos de descobrir a origem de tal fenómeno.
Fui ao meu quarto na Academia arrumar a pouca tralha que tinha e enfiei tudo numa mochila, juntamente com um saco-cama que a minha tia me tinha oferecido por uma qualquer razão, mais uns enlatados, barras energéticas e um cantil. Estava pronta para ir “pó mato”.

(…)

Encostei-me a um pilar de braços cruzados, com a mochila no chão a meu lado, esperando pacientemente pelo passar do tempo e esperando não ter que socializar com ninguém.
- Olá. – Falou uma voz que eu não queria ouvir, ignorei simplesmente e pus-me a fintar o vazio. – Queres companhia?
- Olha lá, mas tu tens algum problema mental? – Perguntei-lhe calmamente sem o olhar, era nada mais nada menos que Akio.
- Não, porque dizes isso? – Perguntou-me com uma naturalidade absurda, senti vontade de o espancar até lhe partir todos os ossos daquela cara que me enervava até à medula.
- Se eu quisesse companhia não me punha tão longe dos outros. – Respondi secamente.
- Porque é que és assim comigo? – Perguntou num lamento. – É por eu ser amigo da Yuuno.
- Oh pá, não me chateies! – Gritei enfurecida. – Não percebeste já que eu não preciso que sejas meu amigo? Estou-me muito bem cagando para quem é teu amigo ou deixa de ser. Deixa-me na mão, porra.

Agarrei na mochila e afastei-me daquela melga que insistia em zumbir-me aos ouvidos toda a santa vez que me via, vontade de a esborrachar não faltava.
Finalmente chegou o Capitão Hitsugaya Toshiro seguido pela vice-capitã Matsumoto Rangiku, estava na hora do tal teste, rezei para ficar bem longe do parasita.


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1ª tentativa de escrever na 1ª pessoa.

Grande filler ^^
O texto na 1ª pessoa ficou muito bem, o problema é que não podes dizer o que vai na cabeça de outras pessoas mas neste tipo de fillers fica bem

Vamos ver se o parasita vai ficar longe ou não

'Brigada Rid. :3