Um algum lugar no perto da academia shinigami, em alguma arvore confortável para tirar um cochilo, estava um aluno da academia, estava sentado, recostado na arvore, com sua katana de madeira ao seu lado, estava de olhos fechados, dormia profundamente, mergulhado em sonhos.
zzzzzzz ! zzzzzzzzzzzzzz!!?? Zzzzzzzzzzzzzzzzz!!!??? zzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzz “Uma carroça é levada por homens armados com lanças e espadas” z zzzzzz “Um hollow aparece no caminho e ataca a caravana” zzzzzzzz
zzzzzzzzz “Uma caixa se quebra revelando um conteúdo assustador” zzz
zzzzzzzzzz “Um tiro de luz atingi o local e tudo se apaga” zzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzz“A luz volta e o que se vê é um velho, que fala algo, mas não da para ouvir”z
zzzzz “A descida pela montanha é cansativa e desagradável” zzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz “Um garota é morta a sua frente” zzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzz “Ele corre pela floresta até encontrar uma faca presa numa arvore” zzzz z
zzzzzzzzz“O velho aparece e fala novamente, mas novamente, o som é mudo” zzzz
zzzzzz “ouve-se uma voz que diz Shinigami” zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzzz “A mesma voz também diz hollow” zzzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzz “Novamente a imagem dos corpos e da garota surge” zzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzz “infelizmente imagens inesquecíveis” zzzzzzzzzzzz
Tohma acorda num susto, estava transpirando, olhou para cima e viu a imagem bela que queria ver após um sonho ruim para acalmar seu coração.
Tomoyo o observava com certa preocupação.
- Você esta bem?
- Estou, só tive um sonho.
- Pelo jeito não era um sonho bom.
- Porque?
- Você estava se revirando e tinha uma expressão assustada.
- Bom, é que eu estava me recordando do motivo porque queria ser shinigami.
- Não deve ter sido um motivo muito bom
Tohma riu.
- Tem razão, mas não se preocupe com isso, só desejo saber o que faz por aqui?
- Vim dar uma volta e encontrei você aqui dormindo, você faz isso com freqüência?
- É um costume que tenho desde antes de entrar na academia.
- Hum, como é a vida no rukongai?
- Por que essa pergunta agora?
Tomoyo ficou um pouco vermelha e continuou.
- É que você acabou de dizer que sonhou sobre antes de entrar na academia e com você parecia sofrer, fiquei curiosa, pois nunca vi você com medo.
- Eu acho que Miroki ia adorar me ver delirando de medo.
- Ele não ia não, ia ficar preocupado. – Tomoyo fez uma cara séria.
- Tem razão, me desculpe, ele provavelmente ia querer me ajudar de alguma forma.
Os dois ficaram em silencio, Tohma olhou para ela e disse:
- Sente-se aqui do meu lado e me conte um pouco de sua historia.
Ela se sentou ao lado dele, se recostou na arvore e começou a falar.
- Pra começar, devo dizer que para o Miroki, as coisas na minha família são difíceis.
- Coisas difíceis, como assim?
- Muito antes de entrarmos na academia, fomos testados e avaliados.
Ela parou um pouco para pensar e continuou:
- Fomos julgados que dali em diante eu seria a herdeira por direito do legado da família e que Miroki deveria ser meu guardião.
- Isso explica a motivação de querer mostrar sua força.
- Isso mesmo, e conseguiu demonstrar antes de entrar na academia.
- É mesmo?
- Sim, ele confrontou nosso pai, e conseguiu convence-lo que poderia traçar seu próprio caminho e de que eu não precisava de proteção.
- Mas ele não conseguiu manter isso por completo, ainda que ele siga seu próprio, sempre ficara disposto a lê proteger.
- Sim, e as vezes me sinto mau por isso.
- Não se preocupe com isso, ele convenceu seu pai de que você não precisava de ajuda, ele acredita em você, deve ser apenas aquela coisa de querer proteger a irmã dele.
- Você se refere ao instinto fraternal?
- Por aí.
Ela olha para o céu, ele seguiu seu olhar, estava começando a escurecer, então ele disse:
- Não se preocupe, ele ira seguir seu próprio caminho.
- As vezes eu temo isso, que a gente vá se separar, não quero ficar longe dele nem de voc... – ela parou de repente, um pouco encabulada.
- Ficar longe de min? – perguntou Tohma, enquanto colocava seu braço por trás do pescoço e colocando a mão sobre o ombro dela e continuou.
- Se você precisar eu sempre estarei por perto, não para protegê-la, pois sei que és forte, mas para estar ao seu lado.
E permaneceram assim até escurecer e serem engolidos pela escuridão.