Numa noite fria e escura, Uriel olhava para a lua com os seus olhos azuis e cabelo longo prateado a voar ao sabor do vento.
-Bem. Já deve estar na altura. - Uriel rasgava um pequeno papel, pondo-se a pé logo a seguir. Os seus olhos observavam a floresta à sua volta.
Pouco tempo passou desde que Uriel voltou à cidade onde fora criado. Rumores de que quem tinha roubado o arco ainda podia estar na cidade eram ouvidos por muitos Quincy. Uriel olhava à sua volta, tentando ver se encontrava alguém.
-Tch. Um dia destes..... - O seu racíocinio fora interrompido depois de ouvir um barulho de passos, não muito distante dele.
Rapidamente Uriel chegou ao sitío de onde vinha o barulho. Notando uma sombra que se parecia com alguém que ele conhecia, Uriel lança-se sombre a pessoa de quem derivava essa sombra.
Com o seu arco apontado à cara da pessoa, Uriel notou em quem era a pessoa. Desviando o arco lentamente, Uriel começou a andar para trás.
-Mas.....como? N-não pode.... - Uriel continuava a olhar para a pessoa enquanto tal se levantava e se limpava.
-Oh. Então já não te lembras do teu mano? - Um homem de estatura mais alta que Uriel e com uma aparência parecida, sendo que os olhos do irmão eram vermelhos e o seu cabelo era azul claro e comprido.
-Mas......tu..... - A voz de Uriel encontrava-se um bocado trémula enquanto o homem que afirmava ser seu irmão agarrava num arco com um pano branco.
-Vá lá. Que tal um abraço ao mano mais velho. - O homem abria os seus braços com um sorriso de certa forma amigável.
-Tu.....estás morto. Não podes ser o meu irmão. E ele quase nunca sorria. - Uriel voltava a invocar o arco e rapidamente apontava ao homem. - Quem és? Responde!
-Tch.....Então não te consigo enganar. - A sua voz era diferente, um tom mais pesado e sombrio. - Mesmo assim....não vais viver tempo suficiente para saber quem sou.
(Continua)