(F1) Hyruga Arashi - Sabe o que eu percebi?

Enquanto eu caminhava pelas ruas do Rukongai, a Lua iluminava a paisagem, criando um agradabilíssimo clima de noite estrelada, mesmo que não fosse o caso. Com a mão no bolso, andava calmamente pela cidade, curtindo aquela penúmbra que se formava nas largas ruas, agora quase inabitadas.

Sentei-me defronte à loja de Armas, analizando na vitrine de Cristal as diversas armas, como katanas, punhais e facas. Nenhuma se equiparava com o poder e respladecer de uma legítima Zampakutou, arma que eu aguardava a alguns anos e que agora mais do que nunca está próximo de realizar.

Afastei os cabelos acinzentados que me caíam nos olhos e olhei para o céu. A Lua, encoberta por grandes nuvens acinzentadas, como um borrão de giz no quadro negro...

Olhei esperançoso para a Lua, como se pedisse para ter a honra de ganhar a Zampakutou. Os fatos recentes que cercaram minha vida nesses últimos treinos e "passeios" me foram bem comoventes...

Primeiro o olhar de medo e temor que aquele Hollow me fez quando o selei com o Bakudou, e com o garoto Plus, que era perseguido por um Hollow colossal, que na verdade era apenas sua mãe, tentando manter-se próxima ao filho.

Isso me remeteu a minha própri família... Começei a me dar conta de todo o mal que os fiz. Me culpando pelo acidente que nos vitimou, pude perceber que eles se culpavam por deixar que eu pensasse que a culpa era minha. Todas e tantas foram as vezes que eu saí de casa antes mesmo de dizer à minha mãe e a meu pai que eu os amava. E voltava tão tarde, quando eles já estavam até mesmo dormindo...

Levantei-me num solavanco e senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Toda essa pressão que vinha sofrido nos últimos meses... Era demais para aguentar sozinho. Tanto porque eu não estava sozinho!

Corri para casa, usando toda as forças que podia dispor de meus músculos e num salto, alcançei a porta de casa. Adentrei num sorriso iluminado pela luz artificial da lâmpada e cheguei até meus pais, que ouviam música no sofá.

Chguei tão alegre que até eles estranharem meu jeito:

- Nossa Filho! - meu pai indagou, num sorriso bobo.

- O que aconteceu? - minha mãe perguntou, com a mesma expressão incrédula de meu pai.

Abraçei-os fortemente e os senti dar um sorriso, e portanto falei, sentindo outra lágrima passar e cruzar minha face:

- Hoje percebi o quanto eu amo e preciso de vocês dois.

Citação :

OFF: Sei que está pequeno, mas antes de reprovarem, leiam porque acho que é o melhor post que já fiz nesse RPG...

Está um filler bem escrito e um bocado lamechas mas gostei

Sim, isso

Que giro! *-*

Amei mesmo, achei mesmo fofo :3

Para a próxima faz um maior, gosto da tua escrita.